Ah, amados: precisamos construir um leito viçoso desses em nosso romance (1,17b). Se somos casados, pernoitemos entre as alfenas (7,12) e aspiremos o perfume das mandrágoras (7,14), olhemos nos olhos de nossa amada (1,15), de nosso amado, troquemos juras de amor (1,15a.16a), compartilhemos elogios, colecionemos palavras e gestos em caixinhas frágeis como o coração que ama, e permitamos que a dádiva do amor e a bênção do desejo e da ternura cumpram sua vocação no Éden conjugal. Se somos namorados – ou estamos ainda à busca do sonho, plantemos nossos ciprestes, semeemos nossas açucenas – cultivemos nosso jardim: quando chegar a hora, que colhamos de seu fruto, e que beijemos suas pétalas de veludo... diariamente.
Sucessos a todos!
Cosme Ferreira.
Aconselhamento Conjugal.