quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO, FELIZ 2013

FELIZ 2013.

QUERO COM MUITA GRATIDÃO, AGRADECER A TODOS OS MEUS AMIGOS LEITORES DO BLOG "UM JOGO CHAMADO AMOR". FOI MUITO BOM TÊ-LOS AQUI CONOSCO. OBRIGADO A TODOS QUE LERAM E COMENTARAM NOSSAS POSTAGEM, E, FORAM ABENÇOADOS ATRAVÉS DELAS. DESEJO UM FELIZ 2013 REPLETO DAS BENÇÃOS DE DEUS. SUCESSOS, PROSPERIDADES E VIRTUOSIDADES PARA TODOS VOCÊS. QUE O ANO 2013 SEJA UM ANO DE MUITAS REALIZAÇÕES DE SONHOS E CONCRETIZAÇÕES.
FELIZ ANO NOVO!


Carinhosamente,
Cosme Ferreira.

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(79)8806-4757
Email: umjogochamadoamor@hotmail.com

sábado, 1 de dezembro de 2012

ASSUSTADA COM O AMOR? FICA NÃO!

"Assustada com o amor? Ah, não. Tanta gente querendo, tanta gente sentindo falta. E você de repente abençoada - e confusa? Fica não."

 (Caio F.)

LANGUIDEZ: DESFALECENDO DE AMOR



DEZEMBRO CHEGOU: E O “COLÓQUIO DE CANTARES DE SALOMÃO” VOLTOU. 2012
COMEÇA HOJE 1º DE DEZEMBRO, MAIS ALGUMAS REFLEXÕES PARA CASAIS SOBRE O LIVRO DE CANTARES DE SALOMÃO: DESSA VEZ SERÁ POR NÚMEROS.
Dia 01/12. languidez!   ( ... porque desfaleço de amor, Cantares de Salomão 2.5)

O QUE É LANGUIDEZ?  Significado de Languidez 

s.f. Estado de langor, moleza, prostração.
Sinônimos de Languidez
Fonte:Dicionário Online Português.
Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor (Ct  2:5).

Ao ler este verso e ver como que a própria Sulamita descreve seu estado diante do homem amado, essa frouxidão do corpo dela, essa moleza e fraqueza, essa prostração da carne e do espírito num momento tão sensual e voluptuoso, fez-me recordar de uma palavra muito usada pelos poetas românticos do século XIX – languidez!

Languidez era sempre a palavra em voga para se falar do estado de meiguice, doçura, ternura, suavidade e brandura da musa do poeta, contudo, poderia significar também um estado de abatimento, de grande fraqueza física e psicológica; sem forças, sem energia. Esta última definição foi mais sugerida pelos poetas românticos exatamente por eles descreverem a mulher amada como uma estátua, uma imagem apática sempre ligada à santidade, à virgindade, à inatingibilidade da musa. Assim, o paradoxo da palavra revela o charme da língua assim como denota o nosso problema com sexo.

“Lângüido” era assim, escrito assim, mas em tempos de ditadura linguística em que a lei pesa sobre nós normas de conduta de uma minoria “iluminada”, despencaram com o charmoso trema. Todavia, escreva-se como se quiser, o fato é que, para quem é amante das palavras, “lângüido” encarna a contradição da sociedade ocidental: uma mesma palavra que tanto denota o sagrado como o profano! O que mostra que o problema do barroco e do rococó com seus anjinhos com cara de safados manteve-se no Romantismo do século XIX, mas, ali, não eram mais anjinhos e sim as musas virgens e sacras e pudicas que despertavam a adoração sexual profana de seus devotos sedentos de um idealismo sagrado.

Nos versos da Sulamita, entretanto, não há aquela crise romântica. Não há aquele paradoxo barroco. Há o desejo sem vergonha alguma! O Cântico, enquanto livro do Cânon Sagrado, não necessita de desculpa alguma e de nenhum paliativo. É um poema que “expressa uma aceitação honesta da maravilha que é o amor humano tanto nos seus aspectos físicos como psíquicos, e reflete o milagre recorrente da primavera no coração como na natureza” (Hugh J. Schonfield). O desejo da Sulamita tem nomes e carne, muita carne. É a boca, os beijos, os cheiros, as cores, etc. Enfim, ela está totalmente embriagada pelo amor, languida de paixão! E como toda paixão que se preza, há súplica: “Eu vos suplico, fortalecei-me com passas, reavivai-me com maçãs que estou doente de amor” (tradução alternativa)! Há uma mulher no poema que necessita ser fortalecida, porque o amor a embriagou, o amor lhe retirou as forças e agora ela precisa se recuperar antes que morra!

Mas o que, afinal, adoece a Sulamita? O desejo amoroso! O amor que não se realiza, que não tange, que não se efetiva, adoece os amantes – este tema perpassa toda literatura amatória. A imagem aqui é a do náufrago que vê a praia, todavia, por mais que nade, não consegue atingi-la e começa a perceber que talvez morra antes que consiga pisar em terra firme, a terra firme da consumação do amor! 

Mas, então, o jovem casal ainda não teria se entregue sexualmente um ao outro? Esta pergunta já foi levantada antes durante nossa extraordinária viagem pelos versos da Sulamita e estamos prestes a dar a resposta, que já se adivinha na Sulamita que aqui desfalece de desejo...

“O Cântico se encerra como uma bela afirmação do prazer de Deus no amor físico entre um homem e uma mulher. A relação deve ser única e apreciada. A satisfação recíproca é o que procuram ao aderirem-se mutuamente. A intimidade sexual é seu objetivo, prelibação de um tempo de união, de alegria e de prazer e deve ser gozada com frequência e com a benção de Deus” (Isidore Epstein). CANTARES DE SALOMÃO CP 5.
GRANDE ABRAÇO PARA TODOS! SUCESSOS!
Carinhosamente,
Cosme Ferreira.